No silêncio de minha alma estive errante
E escuras foram as noites da infelicidade
Vi a distância encher-me o peito de saudade
Vi a saudade dentro do peito tão distante.
Vi a lágrima rolar por meu seblante
E senti a dor de encontrar a realidade
Onde estive, tive medo da verdade
E da verdade não fugi nenhum instante.
Hoje voltei, estou serenamente erguido
Juntei pedras, colhi agudos espinhos
E não restou-me as perfumadas flores.
Tenho as lembranças do sonho partido
Pegadas marcadas destes caminhos
Onde caminhei sozinho sem meus amores.