A Cairo Pereira
Se quiseres fazer duelo, amigo
Que os teus versos são ótimos, meu caro!
Sei bem... Não sou ignoto, ouves comigo:
- És o grande escritor e serás raro.
Mas escrevo o soneto que eu consigo;
Nunca duelarei jamais, é claro!
Não posso ser rival, nem inimigo
Quero ser teu irmão e nada paro!...
Quando as tuas palavras me sujaram;
Foi tão triste, nos textos degredados
Quando as tuas batalhas me assustaram...
Sempre fomos amigos bem-amados,
Porque os nossos abraços nos passaram
Tu leste os meus sonetos admirados.
Autor: Lucas Munhoz - 27/06/2013