Acima do cós do vestido
Não serão as mentiras porventura,
As causas desse anseio desmedido
Agregadas ao estoicismo da figura
Que emerge acima do cós do vestido
Fitando no meu sonho teu retrato
Na lucidez interior do pensamento
Ardo na imagem desse corpo abstrato
Na vastidão da convulsão qu’acalento
Escondida na sombra da saudade
Onde guardo sua imagem capitosa
Estacionada na proa da verdade
Se bisonha, acaso minha ventura
Do sonho daquela imagem cobiçosa,
Que trescala, todas telas da pintura !
Porangaba, 12/06/2013
Armando A. C. Garcia
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