Distantes da realidade

Distantes da realidade
 


Sonhos, sonhados em vão
Os sonhos que já sonhei
Foram minha perdição
Já que nunca os alcancei
 
Dizem que a vida é um sonho
Por isso nunca acordei.
Se é um sonho, é medonho
Tormentos mil, eu passei
 
Foram sonhos, foram sonhos
Os que sempre alimentei
Em vez de serem risonhos
De tristeza, os que passei
 
Foram dias de amargura
Que nos sonhos não divisei,
Dias de mágoa e agrura
Sem transigir suportei
 
Sonhos, sonhados em vão
Distantes da realidade
Machucaram o coração
Ao final, deixam saudade
 
Se por vontade de Deus
Que este destino traçou
Choraram os olhos meus
A minha lágrima secou
 
Hoje, tudo isso acabou
Até os sonhos findaram
Tal a lágrima que secou
Só, esperanças restaram
 
Porangaba, 30/05/2013
Armando A. C. Garcia
 

 
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