A Maldade...

 
A Maldade...
 
Não deixe brotar maldade
Dentro do seu coração
Porque aos poucos ela invade
Sua fé e sua razão
 
É tal espinho oculto
Cravado no coração
É sentimento inculto
Medonha escuridão
 
É muito mais do que pensas
É o fio da espada
É razão das causas tensas
É metáfora desenhada
 
Maldade é mal que advém
Do cerne de nossa alma
Só a bondade a detém
Só o amor a acalma
 
É um frasco de veneno
Dotado de duas saídas
Uma agindo como dreno
Outra tapando feridas
 
Por vezes sem permissão
Esse frasco desarrolha
A saída da explosão,
Sem que os destroços recolha
 
Nossos esforços em vão
Detêm a vil fagulha
E o pobre do coração
É envolvido na bulha !
 
Porangaba, 21/05/2013
Armando A. C. Garcia
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