No fio cortante da adaga
que reluzia mais que a própria espada
lançaste meu coração
que sangraste vagarosamente
um sangue rubro porém inocente
me fez sofrer feito um cão!
a terra se tornou um papel toalha
sugando o líquido vermelho, e a palha...
disfarçava aquele chão
assim como este sumiu no solo
vi seu amor esfriar-se nos polos
transformando-se em paixão
algo que pensei ser infinito
o sentimento mais bonito
tanto quanto o perdão
mas por trapaça do destino
como pernas de um menino
te levou... e de companhia me deixou a solidão!