Sonhos angelicais retratavam a sua mente
Quando bricava com os ases da alegria
E os instrumentos da doçura permanente
Tinha olhos de uma luz indescritivel
Olhos de uma donzela divina
Olhos de um ser sem a malícia cretina
Sem nem saber onde mora o perigo.
Filha da miséria e da injustiça
Nasceu nas correntesas da humildade
Mas tinhas os olhos da ingenuidade
E as mãos pequenas da
Saltou cedo da cama da vida
E nem percebeu a maldade presente
Persistente nos olhos dos covardes.
Seus olhos tomou-se em noites vazias.
De uma alegria sempre saudável
Passou a lançar lágrimas perdidas
Na voz gritava: "Venha a mim as criancinhas"
Derrepente calada pela crueldade da vida.