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Eu não vejo o tempo como carrasco, talvez como um ensinamento inextricável, um erudito cauteloso que destila laboriosamente seus axiomas cortantes e suspensos. Sinto que ele furtivamente avançou na noite escura, não do meu corpo, mas da minha alma, triunfando nas minhas lembranças inexpressivas, precedendo até mesmo nas minhas fendas desamparadas, antes mesmo que eu pudesse conhecê-las de outra forma.

Dizem que à vida é uma efêmera passagem, mas eu sinto que o tempo é um inapreensível silêncio selvagem, como um corvo aderindo os frêmitos impulsos de uma lesma. Obrigada pelo elogio, pois, ultimamente estou em crise poética! Gostei muito da sua poesia, o amor realmente é muito descortês, com uma sinceridade atroz e incrustada nos amargos incômodos de nossa personalidade.

É este amor que aproxima superficialmente à minha eterna vocação, amar a infelicidade do verdadeiro amor, na busca incongruente de uma significação que não seja evidente e célere. Um amor enredado nos abismais sentimentos empelicados, que eu possa permanecer em silêncio, e mesmo assim ser interrompida sem nenhuma palavra ou olhar.



Um feliz 2014 para você!


Abraços
Eloísa