Intervalado caos do profano ao sagrado,
daquele amor que foi e depois sumiu.
Das preferidas coisas e das preteridas.
Dos espaços abertos e os que se fecharam.
Da maviosa gaiola do prazer que liberta
enquanto aprisiona. Daqueles inesquecíveis
afagos passageiros, que fazem falta.
Nesse puro sentimento pela canção
e poesia que de repente encanta,
apesar dos meus muros abstratos .
Dor que não dá nem pra soluçar.
Sofrimento anunciado, que já doía antes.
Fazendo nadas em temporadas perdidas,
pelas horas do desalentado conflito.
Num querer intimista naquele lugar de
doces lembranças e de alguns restos nos
achados e perdidos: validados
como mitos eleitos.
Ao encontro do idealismo transcendente de Kant
e o niilismo de Nietzsche juntos, na medição dos
temores e do indizível medo de dobrar as esquinas.
Sou e de tanto não ser, fui menos por mais que me
empenhasse. No mais completo desperdício ao desamparo
de qualquer intenção. Agora aqui, sozinho, sem gente à vista:
nesse silêncio . . . que aturde !!!!!