Não há

Não há mais o que fazer
Nessa história que só interagem eu e você
Dentro desse jogo não há para onde correr
Não há nada pois toda dor converge em você

Eu tento buscar palavras no silêncio, em vão
Ah e o vazio do silêncio nos deixam tão... tão...
Como eu poderia evitar?
Como eu poderia dizer NÃO?

Não há mais o que tentar
Preso em algo fúnebre que não sei explicar
Preso em respostas incompletas que buscam me sufocar
Não há como permanecer o mesmo e não tentar mudar