Agnela... Os reflexos sentimentais...
A arte de viver me fez entender...
Compreender e com o mundo aprender!
Dentro de mim...
A prisão dos sentimentos...
A submissão da existência!
Sou incompreendido,
Não sei que sou!
Onde estou, qual é a minha missão?
Muitos foram aqueles que negaram o amor!
Onde está o amor?
Cadê estes que viveram a arte de amar?
Procuro na vastidão deste mundo!
Mas nada encontro...
Corro em direção do infinito.
Torno-me um tolo.
Perco o amanhã em busca do ontem...
Quero fugir de todos e de tudo!
Enclausurar-me no intimo do meu ser.
Encontrar o Deus e santo que habita em mim...
Em uma saga esotérica nos entregar um para o outro.
Quero confessar!
Entregar-me de corpo e alma a este sentimento voraz.
Abraça-me, usa-me, sonda-me, consuma-me...
Retire o véu que cobre o meu rosto.
Apresente a minha alma nua...
Em teus braços renunciarei a vida.
A vida que de mim se esvai.
Aqueles sentimentos existenciais permanecem vivos...
Prefiro negar, esquecer e simplesmente morrer.
Nada sei e nada saberei...
Esconda-me daquele santo!
Não quero!
Simplesmente não amo!
Estou escondido no nada de um tudo a minha volta.
Estou só mesmo no meio de uma multidão.
Não quero fingir!
Dentro de mim existe um Deus, um louco, um santo, um anjo, um bem e um mal.
Entre as minhas entranhas, uma quimiluminescência de emoções.
Eu sei, eu nunca mais viverei o que estou vivendo!
Ao som de Dionne Warwick “I`ll Never Love This Way Again”
A minha alma se sente segura naqueles braços divinos, seguindo em direção do infinito.
Eletroquimioluminescencialmente o meu corpo é abduzido por uma luz branda que profundamente emana paz.