Soneto do desagravo.

Já me disseram que meus versos são obesos
que outros são frágeis como asas da libélula.
Porem eu digo que sou um poeta que só escrevo,
aquilo que o meu coração, por inspiração me revela.
 
Meus escritos para alguns lhes da aos nervos
entre as rimas sempre fica uma latente seqüela.
Porem eu digo que me aborrecer não devo,
sei que eles tem na cabeça menos uma aduela.
 
Minha métrica não se aplica neste contexto,
nem é minha nenhuma expressão da verdade,
apenas traduzo em versos o que me é revelado.
 
Nesta minha sina de poeta, deixo claro meu legado,
sou um poeta leigo, mas tento primar pela qualidade.
Verdade verdadeira é como um redondo quadrado.