Bruno,
Meu pai tinha uma filosofia de vida, era meio agnóstico, pois não acreditava em DEUS, mas não negava arduamente esta possibilidade. Cresci sem contato com nenhuma religião, e sem “conhecer” o mundo mágico das historinhas infantis. Meu pai todos os dias lia para mim, as Histórias verdadeiras dos jornais.
Enquanto minhas colegas de escolas falavam de Branca de Neve, Rapunzel ou Chapeuzinho Vermelho, eu só conhecia as histórias sobre o Leonel Brizola ( foi meu herói infantil ), Jânio Quadros, João Goulart, Juscelino Kubitschek etc. Todas as outras crianças me olhavam como um E.T. Também nunca acreditei em Papai Noel, nos Natais, saia com meu pai e escolhia meu presente.
Meus pais nunca me levaram a nenhuma igreja, visitei e fui em algumas igrejas por conta própria na infância.
As questões existenciais da vida começaram perturbar meus pensamentos.
Não acreditava em nada que não fosse palpável.
Ainda quase criança comecei a buscar respostas que meu pai não conseguia me dar. Achava que estas respostas deveriam estar nos livros. Comecei a ler alguns livros que me respondesse os questionamentos da minha alma, e só vazio achei...
Na adolescência, resolvi fazer uma pesquisas para descobri sobre Deus, e qual seria a religião mais próxima da verdade. Com um caderno e algumas perguntas fui entrevistar um padre, um pastor e um líder de um centro espírita: Qual seria a religião mais próxima da verdade, mais próxima da Bíblia, continuei minha pesquisa visitando um culto evangélico,uma missa e um centro espírita. Depois das visitas nas igrejas , o meu questionário preenchido, fui analisar racionalmente as respostas da minha alma sedenta. Depois de um árduo estudo, chequei a conclusão que nenhuma delas respondia meus anseios e a sede de minha alma.
Será que meu pai tinha razão? Desisti da religião, mas continuava a buscar as respostas da minha alma. Aos poucos, foi descobrindo que Deus não cabia em nenhuma religião, Ele é bem maior e melhor, fui me apaixonando por Deus através da obra de Jesus Cristo aqui na Terra.
No final da minha adolescência, conheci um grupo chamado “Mocidade Para Cristo”, através deste grupo, me rendi totalmente ao amor de Jesus Cristo e escolhi uma religião para seguir.
Meu pai ficou um pouco decepcionado comigo, pois deixei de ser um pouco agnóstica como ele. Escolhi outro caminho.
Meu pai me deixou uma legado: Ele foi uma das pessoas mais honesta, éticas e verdadeiras que conheci, tanto na ária profissional, tanto quanto pai. Um ano antes de morrer, meu pai abandonou a “cegueira espiritual” e aceitou a Jesus Cristo como seu Salvador pessoal e 40 minutos antes de morrer foi batizado.
Está escrito: "Verdade é que alguns pregam a Cristo também por inveja e contenda, mas outros o fazem de boa mente; estes por amor, sabendo que fui posto para defesa do evangelho; mas aqueles por contenda anunciam a Cristo, não sinceramente, julgando suscitar aflição às minhas prisões. Mas que importa? contanto que, de toda maneira, ou por pretexto ou de verdade, Cristo seja anunciado, nisto me regozijo..." (Fil. 1:15-18).
Parabéns pelo seu papel, o importante que o nome de Nosso Senhor Jesus Cristo seja anunciado entre as Nações...
Abraços, graça e paz.
Madalena