Para matar as saudades
Fui ver-te em ãncias correndo...
-Eu que fui matar as saudades
Vim de saudades morrendo...
Tu és a censura de minha alma
Um alvoroço, um ardor...
Quero o teu amor e a tua calma,
Porque não sei viver sem teu amor.
A vida só faz sentido
Quando se tem na alma um ideal.
No coração um amor
E um amigo nas horas de dor.
Quem inventou a partida
Não sabia o que era amor.
Quem parte, parte sem vida,
Quem fica, fica morrendo de amor.
Eu queria que chovesse
Uma chuva bem fininha,
Para molhar a sua cama
Pra você dormir na minha.
Seja pouco, mas seja você,
Mesmo que esse pouco
Não bastar para alguém,
Não mude, pois esse alguém,
Não bastara para você.
A amizade é um sentimento
Sublime como uma flor.
Suporta qualquer lamento,
Sem nos negar o amor.
Caros amigos e leitores estes versos
são de autoria desconhecida, mas foram
marcantes na minha adolescência. Lembro-me
de ter trocado estes versos, entre outros com
as garotas da escola. Foi uma época
romântica que deixou profundas lembranças
de um tempo de amores fulminantes, cicatrizes
que se tornaram permanentes nos corações
daqueles jovens impetuosos e sonhadores.