Aludindo ao “Oulipo”!


Inda ontem eu ansiava um outro anelo
Onde um ímpar anseio eu almejasse
E eu alçasse em u’a asa, ar amarelo.
Átrio animoso e etéreo eu alcançasse

Objeto oriundo ali, ante ente incauto,
Entre essa aurora insigne e altaneira -
Alarde ambiental - e o eito alto.
Olvidar, eu, iria ave agoureira.

Embora eu intuísse aspecto antigo:
Indômito erigir assaz eirado...
Aí eu, altruísta, e, então, amigo,

Esconderia um ápice, encantado!
Assaz encontraria esse áureo abrigo,
Assim, amargamente, ei-lo incrustado!

Ronaldo Rhusso

 

Literatura em potencial.

 

Soneto escrito apenas com palavras que não se iniciam com som consonantal.