Amor é ó verbo que se conjuga a dois
dois caminhos na mesma direção
com desvelo, carinhos e sem depois,
dois olhos sentindo a mesma atração.
Amor é dois corações no mesmo compasso
como o circulo que tem começo e não tem fim,
desdobrasse entre beijos, sorrisos e abraços,
é a Colombina que desperta o amor no Arlequim.
O amor não é raso, é profundo sem remendos,
dois corpos sobre uma mesma colcha de cetim.
Não se esconde, revela-se em doces enredos,
ao toque suave dos dedos no flautim.
Amor é o afago fresco da brisa sobre a flor
é o dom de doar sem nada em troca exigir.
Amor é gota de orvalho que aliada ao calor
faz a briza nos campos Latinos florir.
Amor é o avesso daquele que trai e odeia,
é a mão desprovida da lança certeira.
Amor é render-se aos pés da dor alheia,
é perdoar o inimigo com a alma pura e verdadeira.