Finge o poeta que esquece
Foge do espírito que o enlouquece
Afasta do pensamento a memória
Sepultando o sentimento que sente!
Remete o amor para o esquecimento
Numa ténue fronteira que o assusta
Num presente já passado, que o rodeia
Ali estão as reminiscências da mente
Memórias que afloram em dias de melancolia
Desabrocham intensamente, num fogo viral e violento
Ferem intensamente o coração da gente
Ofuscam o espírito e a razão … irracionalmente!
Uma lembrança morta de chama vida,
Numa dor que reaparece intermitente
Numa ilusão que desaparece
Num pensar que não padece!
in: http://joaogsalvador.blogspot.pt/2012_10_19_archive.html