Não vejo o brilho das estrelas...
na face do carrasco,
na face do porco capitalista,
na face do padre pedófilo.
Não vejo o brilho das estrelas...
nos lares de prostituição,
nos bares, nas periferias e favelas,
não o vejo simplesmente, em crianças famintas.
Não vejo o brilho das estrelas...
na mulher violentada,
nem no arco-íris,
pois seu baú de tesouro é uma riqueza cobiçada.
A cobiça cega o homem,
O homem cego pecando
e cobiçando, não vejo o brilho...
Um brlho na onde haveria de ter um elo,
Nem as estrelas brancas misturados com o verde, azul e amarelo
hão de iluminar o Brasil.
Nâo há o brilho estrelar o bastante
quando se é iluminado por uma estrela
de 5ª grandeza ou categoria.
As vezes penso eu, o Sol deveria se uma Gigante Azul.
Não vejo o brilho no olhar humano,
quando ajoelha-se à orar.
Ele apronta, magoa e se arrepende.
pra livrar a mente em dez minutos de consentimento.
Em pensar que as cores do Brasil representam
o verde floral, o amarelo dourado,
o azul estrelado.
São apenas enfeites, como as luzes de natal.
Produtos sintéticos fabricados por grandes instituições,
Instuições que procuram o baú do arco-íris, e fabricam o Anel do Senhor Sauron,
São vendidos os nossos corações,
são dominadas as nossas emoções.
Mas ninguém vai sair da grande caverna mencionada por Platão,
porque o brilho estrelar é a escuridão dos cegos de mentira.
Preferindo estes, esconder-se para todo o sempre...
Brincar de sintetizar tudo, a verdade, o Sol...Produtos para se comprar...