Eu sei, tu não sabes ou se sabes, finges que não...
Tenho certeza, tu também tens, mas alega confusão
E diante disso, como em um abrigo tu te encostas
Enquanto eu fico a pensar procurando respostas...
Sou acaso um brinquedo feito para a tua diversão?
Um porto seguro para quando a solitude tocar teu coração?
Estar contigo envolve esperar fraco e paciente tuas propostas
E já cansado de esperar tua indecisão dou-te agora as costas...
Eu sempre disse, nunca te enganei que não aceitaria só amizade.
Sinto amor, mas hei de matá-lo se for preciso, mesmo com a saudade
A atormentar minha cabeça em contínuos surtos de lembranças...
Deixe eu recusar imaturamente... Tua ação é também digna das crianças...
De costas para teu mundo, vou aprender a ignorar o sofrimento...
Em meu mundo, agora, preciso encontrar os porquês de ainda tanto sentimento...