Coisa boa

 

Plantei-me em um pé de jaca

De la me pus a observar
A vida que desenvolve na mata
Enquanto eu só a vejo passar
 
Lisonjeio espantado ao constatar
O verde colorido e selvagem
Que Não pode se comparar
Ao homem sentado à margem
Pondo-se sempre a cantarolar 
 
-ó densa espuma carmim
Estragas o negro denso e arredio?
Estrada escura que corrompe o jasmim
Que outrora lhe servia de abrigo
 
Torce maria, a comporta
Abra para que possam te ver
Mas se lembre de preparar a torta
Aquela , só quem faz é você
 
Tardo mas não me esqueço
Portanto não me arrebate
Pois mais que alimentos eu careço
Só quero que não me maltrate