Da janela do trem em que sigo viagem,
Vejo ruas, vejo gente, vejo as cidades,
Vejo ao longe a curva da linha,
Que num instante desaparece,
Vejo o lago que com um espelho se parece,
Vejo o céu que se une com o horizonte,
Vejo de tudo um pouco,
Pouco a pouco as horas passam,
Nos ponteiros do relógio que andam em circulo,
Com paciência chegarei em algum lugar,
Devagar ou indo rápido em meu ritmo,
Não importa irei chegar.