Trancado em um mundo incerto,
Suas feras e bestas
Incrivelmente gigantescas...
Não são mais assustadoras que as minhas.
Sinta dor.
Torne-se capaz de compadecer-se,
Imagine-se como um pobre coitado,
Deixe passar pela cabeça.
Pois piedade,
Eu não tenho,
Orelhas não abaixo.
Esconda a verdade nos livros
E a realidade em seus escritos.
Quando a tristeza acalenta
Transforme-se em pedra.
Busque a alegria em seus amigos.
Fora de si,
Em mentiras,
Viva em vários mundos.
Doçura por grão de açúcar,
Reflexo lindo em cacos de vidro
Cacos fragmentados,
Cacos de um rosto desconhecido
Cansado de esperar por barcos assombrados.
Não há ninguém lhe esperando,
Pássaros negros
Espiando do galho,
Lagrimas brotando do zero.
Sua família como escudo
Aguardando a resposta.
Estão partindo.
Tu desprotegido.
Aceite a pena.
Não podes correr.
Nas sombras está seu lugar.
No fim do túnel,
Seu medo
E sua saída do desespero.
Tens conhecimento
Falta-lhe sabedoria.
Um dia
Aprenderá a viver em dois mundos.
Mas até lá.
Pássaros negros
Irão ti guiar a mil buracos.