Eu cortaria a lua em quatro pedaços,
quatro grandes estrelas
numa órbita sem compasso,
por apenas um facho de luz do teu abraço.
Escalaria essas estrelas
pela fé na levitação,
guardaria todos os planetas
amontoados na gaveta do meu coração,
aguardando tua rendição
a minha concreta paixão.
Do alto dessas estrelas
derramaria lagrimas do que você quisesse,
lagrimas de desejo almejando o teu beijo,
lagrimas de alegria
para regar as flores da tua calmaria.
Derramaria até o ar que resta aos meus dias,
para ser uma trilha do caminho que te guia.