Para não te inflar a vaidade,
evito dizer algumas doces verdades.
Externo amargas mentiras
a transbordar calamidades,
enchentes das tuas lágrimas
de domingo a tarde.
Evito dizer teu nome,
mesmo que de forma inibida,
pois essa pronúncia
me da fome da tua alma despida,
a me negar a liberdade de uma trilha concebida
pela ternura que faz
minha delirante loucura
por você ser tão sentida.