A estrada ainda é a mesma
Avelha paineira envergada com seus ramos sombreados, resiste..
Em seu tronco ainda existe uma chaga um coração desenhado marcado como uma seta
Como se fosse uma senha guardam sonhos de dias jovens que andam longe, no vento
Eu mudei sucumbi, não venci o tempo nem as mudanças
minhas mãos já não alcançam a beleza de suas flores rosas , como veludo.
Você sim, amiga paineira, venceu as amarras do tempo, protegida por brancas nuvens de sonhos.
As ermas tardes de outono, carregam suas flores, mas nunca levará
seu tronco sua sombra.....
Cristiane Coradi.