Como um leproso, cubro minha face
Para não ser reconhecido ante a vergonha
Por mim mesmo provocada.
Não sei como cheguei a esse ponto,
E provavelmente nunca saberei
Mas agora reconheço. Fui tolo torpe e inconseqüente
E de meus atos prestarei contas
Não tenho coragem de levantar minha cabeça
E de o chão encarar seguirei minha vida
Até que a vergonha se aparta e eu possa dizer:
Da inconseqüência tirei lições de vida
Devo desculpas, e pedi-las eu irei,
Mas por hora, afundar-me-ei na vergonha da memória
Até que eu seja capaz de me perdoar