Às vezes sinto amargura da vida,
Um profundo vazio no coração.
Uma magoa latente, dolorida,
Aturdido... Meu peito pulsa em vão.
Minha alma vive solitária, perdida,
Vaga sozinha em meio à multidão.
Dos meus olhos uma lagrima sentida,
Renuncia a vida e se perde pelo chão.
-Ho!...Vida de você não espero mais nada
Nem carinho, consolo, nenhuma ilusão.
Queria apenas um pouco de paz e amor.
-Ho!...Vida, hoje o meu dia não terá alvorada,
O sol arrefeceu, antecipando o fim da jornada,
Num caos de tristeza, melancolia e amargor.