Meu corpo quase já sem vida,
prostrado na calçada,
pedindo auxilio
para os transeuntes,
eles pobres coitados
mal sabem que poderia
ser eles, prostrados
na calçada pedindo auxilio,
todos passam apressados
fingindo não ver,
eis como são as pessoas,
iguais a eu,
que finge não ver a desgraça alheia,
deitados na calçada,
fingindo não ver, mas!
Vendo e não fazendo nada