FÊNIX DO HIMALAIA


 

FÊNIX DO HIMALAIA

Nas cordilheiras entre nevoeiros oculta esteve

(na)morada da neve...suas asas não atrofiaram

A fênix saiu das esculturas do templo

Voando pelo cosmos,alimentando-se de luz

Pedras milagrosas a quebrarem falsos obeliscos

Quantos adágios inverídicos,reconheceu...

Artífices da utopia se afastaram...

Entre os monges se aqueceu,reviveu

Quebrou-se a máscara pálida da ilusão

Nasceu o sol entre as montanhas    do Himalaia   

Relâmpagos,anunciaram    a explosão de sentimentos

Pequenas pétalas de lótus dispersaram no ar

Flutuaram em nuvens de um céu lilás

Suave murmúrio da chuva,sabedoria

Matéria e espírito,equilíbrio

Taças transbordantes...

Unidade de almas... fusão de cores

Proteção...herança divina


Fênix de prata conheceu o inferno

Queimou e renasceu...

Alçou voo para a luz

Chorou limpando a cegueira da alma

Enxergou...enfim rasgou os véus...