Eu, o Poeta
Não sou melhor que ninguém
Nem vivo a me lamentar
Minha visão vê além
Dos passos que estou a dar
Trabalho com sentimentos
Usando a filosofia
Variados argumentos
São rotinas do meu dia
Vejo as trevas, sinto a luz
Viajo sem me mover
Transcrevo o que me seduz
Apago o que me ofender
Algumas vezes o vazio
Começa a me incomodar
Nessas horas me distancio
Para melhor filosofar
O que passo para o papel?
Talvez sejam devaneios
A busca incessante do Céu
Ou apenas meus anseios
Não sei, mas não me aflijo
Pois quando o erro me afeta
Reflito, repenso e corrijo
Porque sou um simples poeta...
Pedro Martins
10/11/2011