RENTE AO FIM!

Arranhei meu cd virgem com uma música nojenta sem gosto 

Foram as minhas palavras que te machucaram pra valer

Nem adiantou pintar a casa de verde e de rosa 

A tarde caiu solene e poderosa em cada mochila jeans de nossas vidas sem tempo 

Uma palavra pouca aos ouvidos em um  banco de madeira sem verniz 

Tesceu a lágrima de sol e lua valiosa 

Foi uma viagem ao seu retrato de menina claro e jovem

Lindos verdes os olhos que compraram meu coração aninhado chapado

Perfeitos os seios que me roubaram a razão e de presente a loucura me servi

Lentes de um filme quente em qualquer estação do ano

Dos anos

E a responsabilidade de saber andar na linha certa da idade acima dos sonhos

A cidade cresce e só se desenvolve na vertical... (Homenagem) 

Dizimaram o ninho

No palco, a luz se apagou, a cortina desceu

Silêncio - O fim -

Caminhavamos sorrindo rente ao fim...