Choros que muitos não houvem
E as vezes fingem não conhecer
Gritos ensurdecedores que passam despercebidos
Para quem ver e não enxerga que esse povo precisa
Que em frágeis situações tentam sobreviver
Pagando até sem saber
O por que dessa vida sofrida
Vivendo num mundo onde se sabe que muito há
Mas nem o pouco lhe sobra
Ninguém lhe dá
Nem água, nem comida
Morrem adultos e crianças
Velhos se conseguirem passar por essa vida sofrida
E quando as vezes lhe dão esperanças
Mesmo assim é mal divida.
Mas esse povo é forte de alma e coração
Representa uma nação que vivem por sorte
Por que chances não lhe dão
E quando podem ainda lhe tirão o pão
Lhes oferecendo a morte.