A Sete Chaves !...
Se esta experiência, tivesse outrora! Então
O amor q’guardei no escrínio a sete chave
Não teria sido mais um amor em vão
Porque entre nós, não haveria entraves
Incomensuravelmente t’amava tanto
Que esperava esplendor, grande ventura
Não desdouro, nem desmérito quanto
O que passei nestes anos de amargura
Foi desdouro que o mérito não alcança
Dura ausência e um coração pungido
Que o fausto da desgraça inda me lança
Por feroz fado, tenho sido perseguido
Na ampla expressão, perdi a esperança
Eu, que te amava tanto, sinto-me vencido !
São Paulo, 23/09/2011
Armando A. C. Garcia
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