Eu preciso respirar ar puro,
Eu preciso sair destas quatro paredes
Que me impedem ver o horizonte,
Preciso andar descalça na terra
Pra descarregar as más cargas
E me imunizar contra a fragilidade,
Preciso conversar com as estrelas
E rir a luz do luar a me banhar,
Preciso sonhar ao som do canto
De uma sinfonia de grilos,
Preciso voltar a inalar
Aquele cheirinho de mato,
E quem sabe na vida no campo
Me reencontrar, despertar!
Preciso voltar as minhas raízes,
Eu preciso tornar ao meu abitar natural,
Pra quem sabe me fazer feliz
Uma vez mais!