A bailarina da tela

 
(imagem copiada do Google)
 
 
 
A música surge instantânea ...
Basta fechar os olhos
e a melodia se avoluma
 num som perceptível apenas
a quem há de mais sensível ...
 a quem foi legado
o dom sagrado de perceber
o imperceptível...
 
As cores, pinta-as o coração...
Tal deslumbre só é compatível às pulsações
de quem define as sensações,
gerando efeitos que invejam o arco-íris,
colorindo uma dança de emoções
num perfeito desequilíbrio da razão...
 
Uma aura de luz indefinida
define a moldura, incandesce  a pintura
da tela que se acautela quando percebida,
revelando a bailarina pisando cristais,
rodopiando espelhos a refletir
fragmentos de amores imortais.
 
 
 
 
 
_Carmen Lúcia_