SONETO DO SONO PERDIDO
Nesta vida tantas coisas são perdidas,
Algumas delas nunca serão recuperadas...
O sono que se perde nas madrugadas,
E as paixões no passado esquecidas,
(Teimam em voltar, na noturna solidão!)
E não tem chá, livro ou banho morno
Que dêem jeito! O remédio é por no
Soneto, o que nos faz aceso o coração.
E o sono nos rodeia, mas não vem,
E insones ficamos assim a remoer...
O passado que era para esquecer,
Com a sombra da paixão e de alguém
A rondar nossa insônia, nossa vida
Vívida! Presente! Jamais esquecida!
28/03/2011-02h41min
Pedro Paulo da Gama Bentes