Para onde vais, que não vou ? Indo para onde, que não estou ?
De quem serás, que não seremos ? Tendo-te quem, sem eu ter-te ?
Cruz que alteia e se parte, manchada de nossa ressecada seiva
Amparados que somos pelo suposto engano do outro de nós
A levar nosso nome a não: irmos, termos, sido em ser
Turbulência de fratura exposta, no meio desse rastilho de existência . . .
[ chamado vida