Quero ser poeta, não quero ser esquecida
Escrevo entre linhas o que quero sentir
Palavras frias, calculadas, e sinto-me protegida
A minha mente cria o que quer surgir.
Mas um dia, talvez nunca seja possível
Irei escrever o que me vier no peito
E aí serei para sempre lembrada como a imperdível
Aquela que escreveu o que quer por respeito.
Escreverei até não sentir a delicada pena
Entre meus dedos, e chorarei como uma criança
Que friamente desabrocha como uma açucena
E pararei quando acabar a minha pequena lembrança