Por vezes, caminhando pelas ruas da cidade,
Sozinho no meio da multidão
Que parece caminhar em câmera lenta,
Analiso cada face mesmo que com rápida profundidade
E o que está escrito em cada coração
Que diante mim ali agora se apresenta.
Parece que posso ler cada mente
E o que se passa em cada pensamento do coletivo
E tudo o que cada alma mais sente,
Pois como cada um, eu assim também sempre vivo.
O sons das buzinas incessantes dos veículos apitando...
O semáforo abriu e além daquela faixa branca,
A imensa multidão por sobre ela vai passando,
Pois é gente que continua pela vida a seguir nosso caminho
Carregando ou não no peito um sonho ou um doce carinho,
Pois esta é nossa busca e o sonho que em nós nunca se estanca