Desenham-se em vidas separadas
por montes e longas estradas
o único e esperado desejo
de matar na mesma taça a sede
Procuram em vastas mensagens
um atalho que lhes dê passagem
para a felicidade no tempo futuro
sem a sombra infinita dos muros
Esperam com perseverança
um gesto do senhor das vontades
que os libertem de tanta maldade
Suplicam aos caprichos do destino
que não seja vã toda a espera
e em abraço se transforme a quimera