Muitas vezes por mim tu passaste
E sequer sei o teu nome.
Não vou dizer que me evitaste,
Mas o despeito é um mal que me consome.
Saber-me ignorado, fere meu ego,
E me leva a nível alto de depressão.
A vaidade, o principal dos males que carrego,
Não aceita indiferença e nem rejeição
Eu sou assim, quero tudo que vejo,
Até que outro tome o seu lugar.
Se eu conseguir dos teus lábios um beijo,
Os trocarei depois por outro que eu queira beijar.
Indiferente continuas passando
E não sabes nada dos meus pensamentos.
Feliz de ti se estiveres me ignorando,
Porque te livrará, de viveres maus momentos.
Sou o que sou não posso mudar,
Sou àquele que estende a mão para o céu,
Querendo a todas as estrelas pegar.
Ah! Eu gostaria que mulher fosse mel,
Porque nele, eu iria me afogar!