Jogo-me do precipício,
onde me projeto a toda velocidade
ansioso de terminar o que não comecei
esperando acontecer, o "inacontecível"
lutando contra meus ardis artificiais
sendo eles todos, fracos, inatingíveis.
Por certo me condenso a um átomo
a uma fagulha de desejo adormecido
por mais que eu tente,
fingir, mentir ou falar,
nada consigo.
Retraído e humilhado por minhas próprias covardias
esqueço o desejo, pondero a lógica,
que encontra-se inibida
por detrás da palavra,
do verbete amar.