REGRESSO!

 
 
 
Tivesse eu o poder de Éolo
E soprava de mansinho sobre a tua inquietude
Sossegava os teus medos e anseios
Acalmava a tua incerteza e desfazia teus receios
E diria a Zéfiro que fustigasse o teu amado que é tolo
 
Tivesse eu o poder de Éolo
E soprava sobre o teu desânimo os ventos da esperança
Escondia as tuas garras e teu braço da desgraça
Amenizava o teu rancor e desejo de vingança
E diria ao teu amado que não passa de um tolo
 
Recolhe as tuas garras e solta o teu sorriso
Porque foi dele que em Tróia, o teu amado sentiu falta
Mantém imaculada a tua almofada e a tua alma
Porque o teu amado a teus braços regressa confesso
E espera que pela porta da saída entre amor no seu regresso