que tristeza me vem quando ao sair do portão
me surpreendo com frutos espalhados no chão
de tão carregada, quase a entortar-se
meu pé de goiaba, ainda atura
as crianças que mexem em seus galhos
sem ao menos dar-lhe a devida atenção
assusto-me a cada barulho
de frutos maduros, que cismam em despencar
pintando de vermelho escuro o chão limpo
que outrora, tinha gasto todo o sabão