O IMPASSE

Saí de casa disposto a pôr um ponto final naquele impasse que há anos me corroia. 

Na rua, vociferava.

Ao me aproximar do local, colérico, faltou-me o raciocínio.

Quedei-me descontrolado e muitas pessoas condoíam-se de mim.

Mas não arrefeci: meu ímpeto era tamanho que a determinação me cegava.

De inopino, deparei-me com o impasse!

Ambos ficamos ali, olhar fixo um para o outro, atônitos.

O impasse sorriu. Eu sorri.

O grito que premeditara, implodiu na garganta.

Abraçamo-nos. E a vida seguiu seu curso...