FINAL...
E, EU, INERTE... TE PERDI,
DE FORMA IRREMEDIÁVEL...
NAS CURVAS INDECIFRÁVEIS DO DESTINO...
ERAS O ÚNICO SER. E, AGORA ÉS SOMBRA,
ENQUANTO AS LONGAS RUAS SE INCORPORAM
AO QUE DE SONHO AINDA ME RESTA.
ERAS QUASE TUDO...,
MAS, NUNCA FOSTE VERDADE.
O SOL COLHE RESTOS PELO ESPAÇO,
MEUS DEDOS SE PROJETAM E ESTENDEM LÂMINAS
ONDE SE FEREM MEUS PENSAMENTOS.
PERDI-TE E O SONHO NÃO ME REENCONTROU
QUEM SOU NÃO SABE DE SI MESMA E,
ASSIM PROSSIGO.
SINTO QUE TE PERDI E NADA MAIS IMPORTA.
MAIS UM DIA... O TEMPO CAI
E ENTRE UMA NOITE E OUTRA
A HORA TE ROUBOU DO MEU TEMPO INTERIOR.
PERDI-TE. E FICO...
E, NADA ME CONCEDES, NEM CORAÇÃO,
NEM MESMO ALGUMA VIDA...
EM MEUS DEVANEIOS... SÓ METADES...
NUM VÔO IMPREVISÍVEL, SEM ESCALAS,
TU CHEGAS, NÃO SEI DE ONDE...
E NÃO FICA...
E EU SEMPRE DE PARTIDA, DE PARTIDA...,
PARTIDA.