Desabafo cadente
Em poemas dolentes
Logo que o céu, desbota sua cor
Trágicas memória...
Atormentam frenemente
Em horas eternas de pavor
Contorce-se a alma
Feito serpente agonizando
cicatrízes, que ainda cometem dor
O olhar parece que ja nem sente...
uma vez que todo o pranto, já secou
Dos olhos resvalam, um sangue clemente
Maculando com maquiagem medonha
O semblante que tinha palor
Mas incólume, num mortiço sossego...
Por dentro me vejo....
Declarando-me para a morte, de joelhos
Lhe estedendo uma flor.