Condenado a solidão

Que minha memória triste,
me lembres que tu existe.
Pois não descansarei,
até que em tí um dia viverei.

Porque a vida me lembrará
dos erros que errei,
e bem feito eu me direi,
dos momentos em que passei.

Minha pena cumpro eu nos jardins da solidão,
vivendo de ilusão, sonhos paixão.
Mais fico feliz por ter-te na memória
ainda viva tua essência...

Ainda sinto em teu aroma o gosto do beijo,
o doce perfume de teu amor,
as horas rubras de teu sabor.

Que em tí se faça feita,
pois aos meus olhos
sempre será
a mais perfeita.
(Pedro Lage)