Com um sorriso meio torto,
tento disfarçar...
Que por dentro quase morto,
ainda tento lutar...
Feito um barco a deriva na procela, longe do porto...
Mas que ainda quer chegar.
Na lingua, sangue, prantos, desgostos...
tangem meu paladar
Com orgulho padecido, a Deus pedi socorro...
alguem para me ajaudar.
Numa poça de chuva vi meu rosto...
E vi onde ele está.