Mágoa

De vez em quando a angústia bate a porta devagarzinho,
Chega sem ser convidada e se aconchega em meu coração.
Deleita-se com minhas expectativas não firmadas,
Alimenta-se da minha fragilidade em devoção.
 
Às vezes acho que espero demais das pessoas...
Fico na ilusão de que as coisas podem mudar,
De que a consideração será levada em conta,
Quando aos meus sentimentos forem tocar.
 
Mas nada realmente é como esperamos,
Nada acontece da forma que desejamos...
 
E na esperança de minha proteção,
Construo um muro em volta de meu coração.
Acredito assim não conseguir mais me machucar,
Espero desta forma que ninguém mais possa me magoar.